É dia de São Martinho... Mas já há bastantes dias que podemos contemplar o belo quadro citadino com o assador de castanhas ao fundo da rua, o fumo subindo enrolado pelo vento. Ouve-se o apregoar das quentes e boas que ganham aquela encantadora cor de carvão esbatido que dá vontade de tatuar nas mãos, o perfume que se solta é inebriante. Pois, lamento ser desmancha-prazeres mas não sou grande apreciador do fruto, apenas do cenário. Adoro as castanhas é quando me surpreendem no prato, a ligação com alguns ingredientes é sublime.
Eu até gosto bastante de fruta, quando consigo vencer a preguiça de a preparar. Nesta altura do ano surge o carnudo, suculento, … dióspiro. Já ouvi dizer que com canela fica-se sem palavras, tenho-me esquecido mas um dia destes experimento juntar a minha especiaria de eleição, antes que se vão embora mas vá lá que aparecem entretanto as romãs recheadas de bagos cristalinamente rosados e apetece comer um a um como se contam as pétalas dos malmequeres, devagar... Após o magnífico cenário que as suas progenitoras proporcionam aparecem de par em par as pequenas mas irresistíveis cerejas e depois do adeus deixam o protagonismo para o melão que refresca qualquer Verão, seja de entrada ou de sobremesa. Não podia cá faltar o "fruit de la passion", não há doce de maracujá que eu não aprecie, aparecendo sozinhos então tornam-se um vício imparável. E para terminar o ciclo da fruta vêm as uvas mas no caso destas, o que é perfeito é o néctar que delas escorre e que Baco e muito mais gente não resiste!
Eu até gosto bastante de fruta, quando consigo vencer a preguiça de a preparar. Nesta altura do ano surge o carnudo, suculento, … dióspiro. Já ouvi dizer que com canela fica-se sem palavras, tenho-me esquecido mas um dia destes experimento juntar a minha especiaria de eleição, antes que se vão embora mas vá lá que aparecem entretanto as romãs recheadas de bagos cristalinamente rosados e apetece comer um a um como se contam as pétalas dos malmequeres, devagar... Após o magnífico cenário que as suas progenitoras proporcionam aparecem de par em par as pequenas mas irresistíveis cerejas e depois do adeus deixam o protagonismo para o melão que refresca qualquer Verão, seja de entrada ou de sobremesa. Não podia cá faltar o "fruit de la passion", não há doce de maracujá que eu não aprecie, aparecendo sozinhos então tornam-se um vício imparável. E para terminar o ciclo da fruta vêm as uvas mas no caso destas, o que é perfeito é o néctar que delas escorre e que Baco e muito mais gente não resiste!